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sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

SOLDADOS


Prestando a atividade em andamento, o combatente vê seus inimigos e age sem qualquer medo, mas sempre atento para não acabar tendo um fim trágico, todos amam heróis, mas o amor a heróis mortos são maiores, e como são, mas este hoje quer ser um herói, porém não quer deixar seus familiares e amigos em prantos, ele almeja melhorias e maior respeito na corporação, ser um membro dotado de ética, coragem, ímpeto, verdade e determinação. Muitos preferem carregar apenas em sua farda tais atributos, porém sabem muito bem que não é valido trocar a vida por uma medalha em uma caixa veludada e uma cerimonia de despedida para amigos e parentes. Afinal o soldado tem mãe, pai, tios, tias, marido, mulher, filhos, etc., ele ama a farda, a farda lhe cai bem, porém quem fornece a farda entende disso? Quem fornece suas indumentárias conhece seu sonho?
Nada é mais satisfatório e não deixa seu coração mais pulsante do que suas botas lustradas, uniforme bem passado, sua arma limpa e pronta ao que for preciso, servir a sociedade conforme é pedido a sua profissão, seja no âmbito burocrático ou em meio ao “campo” de trabalho. Não podemos excluir que também não deixa mais orgulhosos alguns agentes do que o poder. Ah sim, o poder de fazer algo e sair impune, de exercer aquilo lhe traz tesão. A guerra. Muitos discordam outros tentam contornar, mas dentre os soldados que estão no dia-a-dia, muitos utilizam do brasão como um escudo, mas existem demais outros que o utilizam como arma e meio de coerção contra qualquer um que se oponha a ele e as “suas leis”.
O soldado é um militar, membro de uma milícia, um guerreiro, um combatente desde tempos antigos, ele propriamente dito não é aquele que defende o interesse de todos, esta visão moderna está acerca de uma fantasia mesmo nos dias de hoje, porém mesmo fardados existem profissionais que amparam em assegurar a segurança e a paz de todos, só que muitos trabalham para assegurar a ordem e o poder que o ESTADO detêm sobre qualquer cidadão. Uma ideia errônea? Talvez sim, talvez não. Vai muito de como você observa o soldado, o agente, o cidadão que está a serviço da segurança. Vemos que hoje ele é ainda o agente da SOBRIEDADE, mas ele se encontra em conflito, pois o ESTADO maltrata sua população, não digo quando existem revoltas e conflitos. Digo no dia-a-dia, uma agressão cruel e visível se encontra no momento em que alguém se senta no chão de um metro por estar cansado e por isso acaba apanhando. Uma agressão não visível é quando faltam macas, medicamentos e até assistência a pessoas carentes de recursos ou cuidados nas portas dos hospitais ou em centro sociais. E quando o estado maltrata sua guarda? O que vemos?
Existem muitos que defendam as manifestações como meios de baixaria e desordem, violência e algazarras, mas já se perguntaram por que a revolta? O que voz falta? E o que você faria para obter isso? Existe algo ou alguém que o impeça? Foi-lhe assegurado algo, mas não lhe deram? Sua vida seria melhor se todos fossem mais ativos? Dependemos de nosso governo ou nosso governo depende da gente? Por que os soldados que dão a vida agridem quem luta por direitos? E se estes lutam por direitos, por que eles também são barrados e também agredidos? Você ainda acredita que é o povo que está errado em se manifestar, ou o errado é o ESTADO em proibir o direito a se manifestar?
Vivemos em pleno século XXI, com um sistema de segurança pública do século XIX, com mandantes e autoridades politicas e religiosas do século XIV, o sistema prisional do século XVIII e parte da população clama uma nova Inquisição e outra parte quer apenas que vivamos nos dias de hoje. Sei que necessitamos de ordem, educação, alegria, saúde, benefícios e cuidados para pessoas com alguma deficiência ou dificuldade, porém assim como qualquer um depende disso o soldado também, não é porque ele vestiu uma farda que deixou de ser membro da sociedade, a farda não pode tirar dele sua fome, tristeza, revolta e amargura. O que o ESTADO causa ao cidadão, causa também a ele.
CONFLITO E PAZ



O CONFLITO que me habita é comum a está realidade. Contemplo a era da informação, e por mais piegas que seja, faço parte desta. Seja ela, tátil, olfativa, visual, sonora ou gustativa. Em alguma hora, minuto ou segundo, tentamos desesperadamente nos afogar em todas ou em alguns de nossos sentidos, nos expondo ao máximo por alguns trocados de uma moralidade corrompida ou destrutiva, bradamos por leis justas a nossa condição psíquica ou ao que ela representa, mas ao mesmo tempo em que nos policiamos, nos vendemos a imoral condição de um pesar mascarado e superficial, filhos de uma justiça branda e cega.

Uma era dos VÍCIOS, das AFIRMAÇÕES e das EMOÇÕES:

VICIADOS em nossas próprias “doenças” ou a algo que nos corrompa ou nos impeça de atingirmos patamares maiores, melhores ou que nos condicionem a entender melhor o mundo e como podemos agir neste, de modo que queremos ou gostaríamos de ser, sem nos sentir violados ou demonizados quando estamos expostos diante do outro. 

AFIRMATIVOS por demais “chatos” sejam nesta realidade ou em outra que beira e se integra a realidade eletro lúdica de nossos avatares e perfis que contemplam os “eus” cheios de poses e filtros que nos contem a algo supra-humano ou “divino”. Aspirações politicas, religiosas, filosóficas, mundanas e cotidianas a dizer o que gostamos, merecemos ou o que realmente prestamos a informar o que somos. Algo incorporado e profundo junto aos músculos e osso, mas estas condições não são somente afirmativas, mas auto afirmativas, fazemos do mundo nosso espelho e esperamos que este projete nossa imagética. Porem quando vemos o que nos é apresentado não gostamos e sentimos a impotência. 

EMOTIVOS e motivados por questões do coração e da irracionalidade. Somos cavalos velozes e viris, porém cegos e surdos, repletos de ambição e frágeis a qualquer flagelo da realidade, mas não extinguimos nossas violências e escarnio diante daquilo que se encontra em um ponto oposto ou distante ao nosso bel prazer. 

Corações inflamados ou cheios de ímpeto são consumidos mais rápidos. São explosivos e corrosivos assim que nem nossos corpos, estes seres que transmutam com o devir do tempo, que não aceitam isso de forma natural e previsível. Quem aceita é aquele que tenta contemplar a PAZ a esta realidade dentre tantas outras que passaram ou passarão por nós. Uns compreendem na aurora da vida, outros no meio do dia e outros no crepúsculo da existência. É algo que vai através de diversos fatores, seja o conhecimento, realizações, personalidade e também pelos impulsos eletroquímicos que temos a cada segundo ou de modo mais rápido que tal medida de tempo. 
Nesta maré interminável de palavras que um dia permearam minha mente não se estende nem ao centésimo pedaço ou parte do que absorvemos durante um simples DIA. Grande parte afunda em nosso subconsciente e só uma parte é que se mantém na superfície de nossas lembranças, e não adianta tentar resgatar algo, não depende apenas da força de vontade, mas também vem de modo inconsciente e tem a ver com o seu passado ou os passados que já viveu no seu dia-a-dia. Quase como um DEJA-VU interminável do hoje, mas de forma maior, mais rápida e agressiva. 
Não nos deixemos ser dominados e interagirmos a simples impulsos, já que você assim como tantos outros deseja realmente a PAZ no amanhã do seu ultimo suspiro e no ultimo cerrar dos olhos. Aconselho buscar no agora, porém não é fácil ou pratico, pois terá de se acostumar, mas se entregar as inúmeras realidades ao qual faz parte, expondo seu eu e expondo sua realidade diante de outros que estão em seu entorno, uma dança sem sincronia que às vezes é revestida com certa dualidade de CONFLITO e PAZ.

segunda-feira, 10 de março de 2014

A Existência e a Não Existência de Deus? O que lhe assustaria mais?


O que poderia ser assustador diante de nossas tão opulentas e insignificantes vidas diante de questões cósmicas e astronômicas, revelando que o universo é gigantesco, assim como o Escritor Douglas Adams vem dizer que: Sabe-se que há um número infinito de mundos, simplesmente porque há um espaço infinito para que os haja. Todavia, nem todos são habitados. Assim, deve haver um número finito de mundos habitados. Qualquer número finito dividido pelo infinito é tão perto de zero que não faz diferença, de forma que a população de todos os planetas do Universo pode ser considerada igual a zero. Daí segue que a população de todo o Universo também é zero, e que quaisquer pessoas que você possa encontrar de vez em quando são meramente produtos de uma imaginação perturbada."
            Bem e vamos levar em consideração que isso assusta ou assustaria muitas pessoas, ou término ou nem ao concluir tal frase, pois se analisarmos ou começarmos a dar mais crédito aos astrônomos invés dos incrédulos e tão duvidosos astrólogos podemos equiparar a um conceito de humildade em nossas vidas muito mais elevado, poxa deixamos de crer que somos o centro do universo a tanto tempo. Bem isso pode se dizer que é o meu ponto de vista, tem pessoas que acreditam que a terra ainda é chata como uma panqueca.
            Muitos filmes, seriados, documentários de cunho científico tentam de alguma forma “traduzir” o entendimento altamente complexo da física, astronomia, matemática e outras áreas para o entendimento comum ou popular, pois, é uma pena em um mundo com aproximadamente 7 bilhões de indivíduos, não possui ainda uma educação, saúde ou moradia adequadas, claro que isso é referente a muitos fatores que empregam um comando ditatorial e abusivo tanto político como religioso, impedindo muitos a condizerem ou elaborarem pensamentos simples assim como o meu.
            Hoje vi um filme magnífico, e para aqueles que ainda não virão eu recomendo, o filme se chama “Kapax – O caminho da Luz” tradução aqui no Brasil, de 2001. Um filme deverás inteligente, mas muito cativante, que vem a levar simples mensagens de entendimento galáctico e até social, dizendo sobre a estrutura social do planeta Kapax, uma critica um tanto quanto eloqüente de nossa sociedade dizendo que muitos fatores são de entendimento comum para todo e qualquer Kapaxiano, diferente do que é reproduzido na terra, onde em muitos países e continentes é difícil conseguir uma educação mais cientifica do que em muitos outros devido a uma ditadura de conceitos educacionais, onde você só deve aprender isso e pronto, e se quer aprofundar não existem tantos meios, sem falar a pressão social devido ao ponto de vista que muitas vezes é julgado como errôneo e criminoso.
            Sim, utilizei o termo criminoso, pois, muitos consideram hediondo alguém não possuir o mesmo pensamento da sociedade onde este se inclui, e isso é algo tão ou mais colateral que qualquer ato de corrupção ou agressão a outrem.
            Tudo não, somente um texto deste cunho levaria a identificarmos que temos liberdade de escolha de pensamento, até mesmo julgar a total existência de um criador ou não. Mas existem lugares onde a repressão e a dominação de um pensamento se perfaz sobre a outra, justificando a barbárie que muitas vezes a cometida pelo pensamento contrário que é regido por tal indivíduo.


            Se todo cidadão pratica o bem social, político e econômico para com ele e para outros não devemos perturbar o ponto de vista que tanto possui, mas é mais hediondo em determinadas sociedades a descrença em um determinado Deus do que o estupro e violência sexual em crianças de colo.


quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Observação de Júpiter

As 21h20min do dia 29 de Janeiro de 2014 sendo uma quarta-feira muito quente e seca, em meio à constelação de gêmeos é observável o planeta Júpiter com suas quatro principais luas ou satélites. O fato é, através de telescópio refrator com uma lente com 70mm de diâmetro pude me maravilhar com o estudo da astronomia ou somente com a observação, que isto já demonstra privilégio sem igual para tantos. Sei que não tenho uma televisão full HD com mil e cacetadas de canais e um carro do ano, mas o pouco que tenho, tento prover de emoção e alegria, o estudo de fenômenos naturais é algo espantoso e divertido, se analisarmos sempre podemos nos surpreender, e a astronomia é algo tão significante, principalmente para quem habita regiões voltadas ao interior ou mais isoladas da população ou de grandes metrópoles ou megalópoles, levando em consideração que a poluição luminosa dessas regiões prejudica e muito a observação dos astros ou constelações, mesmos as consideráveis mais visíveis são prejudicadas.
            



Presenciei Io, Júpiter, Europa, Ganimedes e Calisto em formação da direita para a esquerda conforme a foto acima, claro que está imagem é retirada do simulador estelar Stellarim. Mas os telescópios e o advento do estudo da área da telescopia possibilitaram simples plebeus ou operários também terem o mesmo privilégio que muitos astrônomos antigos e novos de presenciarem as maravilhas da observação astronômica e assim compartilharmos com cada observação da abobada celeste a maravilha de nos surpreendermos sempre.

Texto: Wolferson José

domingo, 26 de janeiro de 2014

DIÁLOGO DENTRO DE BALÕES





            Dentre inúmeros quadros existem inúmeras pinturas, fotografias e formas artísticas que vem a ser representadas no universo 2D (Duas dimensões) e até 3D (Três dimensões) mas muitas das vezes representadas em 2D com perspectiva visuais que representem o famoso 3D fixas em um pedaço de papel ou em qualquer outra superfície de outro material no nosso universo físico ou digital.
            Para o inicio ou a consideração de um inicio destas práticas artísticas remete ao começo das primeiras pinturas rupestres feitas em pares de cavernas muito antes de 15.000 a.C., mas isso não se intensifica em um único ponto de civilização humana, mas em várias partes onde tal civilização se acomodou. Tais pinturas poderiam representar feitos de caçada, feitos ritualísticos e suas iniciações para o espaço das adorações as divindades de sua determinada tribo para compreender o mundo a sua volta.
            Bem, devemos pular um imenso período histórico da evolução sociológica, tecnológica, e artística da civilização humana entre outras coisas, vamos até 1501 a.C. a 1550 a.C., onde na matriz da civilização européia estava em seu auge político, social e até tecnológico. Neste período começaram a surgir ou circular tanto no meio de homens letrados e ricos ou sem cultura e pobres desenhos que faziam sátiras fossem elas políticas e sociais de seus representantes, mas foi na França que foi determinada esse tipo de arte, não pelos seus padrões artísticos, mas padrões cômicos e satíricos, recebendo a cunha de “charge” que significava carregada destes significados cômicos e até ofensivos.
            Séculos depois tais trabalhos continuariam a tomar ênfase em jornais, livros, cartilhas e até panfletos para denegrir de modo cômico, certos fatos e acontecimentos sociais, políticos, religiosos, de determinado período atual, antigo ou presente.  Não somente com a ilustração em si, mas falas destes personagens como em uma história fixada em um pedaço de papel sendo atuada pelos seus representantes gráficos. As caixas de dialogo definiam as falas ou narrativa do que poderia estar a acontecer com os personagens, entre eles, no cenário ou na situação vindoura, tais caixas de dialogo poderiam aparecer sobre o desenho ou abaixo dele. Existiam assim quadros extras de representações futuras das ilustrações, exemplo seria se em uma imagem aparecia um garoto chutando uma bola, em outro quadro apareceria à bola voando para bem longe dando a impressão gráfica de continuidade ou movimento da cena.
            Já no século XX veio a consagrar um imenso advento das inovações tecnológicas e artísticas, neste período veio a surgir a fotografia e os primeiros filmes em projetores a manivelas sem áudio, a eletricidade muito mais volátil graças a corrente alternada, o grande êxodo rural e a super expansão populacional junto o crescimento vertiginoso das cidades para megalópoles, diante disto a evolução desta arte gráfica classificada neste período como quadrinhos, veio a ser renovada e ter uma divulgação maior ainda perante as pessoas e de inicio transformada como meio de entretenimento infanto-juvenil. Mas isso se consolidou graças a dois grandes quadrinistas.
            O primeiro quadrinista seria o tão aclamado e respeitado mundialmente Will Eisner desde a década de 1930 até os dias atuais atualizou as formas de pensar e representar as formas gráficas do quadrinho americano e de modo mundial. Ele veio a tornar mais dinâmico e sério tal arte, com histórias envolventes e com uma narrativa mais complexa assim como nos livros, mas desenhando cenas e ações mais empolgantes como nos roteiros de cinema, verdadeiras obras, principalmente com a renovação dos “balões de fala” onde os personagens tinham eles sobre suas cabeças designando assim as falas de modo mais continuo e dinâmico para com o personagem, a história e até para o leitor. Ele fez inúmeras obras e sempre se reinventando neste meio artístico e cultural.
            Outro grande quadrinista, ou melhor, mangaká foi Osamu Tezuka, quase no mesmo período e com os mesmos ideais e meios de comunicação, para com o quadrinho, este também conhecido mundialmente, mas representado desta forma em seu país, no Japão os quadrinhos são conhecidos como mangás (tradução literal: imagem involuntária) então os desenhistas destes quadrinhos conhecidos assim como mangaká, este veio a revolucionar também na dinâmica dos quadrinhos japoneses e suas histórias cheias de emoção e aventura para com seus personagem e séries, ele também revolucionou a arte colocando olhos gigantes nos personagem passando a representação das emoções para os olhos deles, simplificando o entendimento do emocional do personagem.
            Em muitos outros lugares do mundo, e muitas outras épocas a partir dai vieram a surgir grandes nomes e grandes símbolos deste fabuloso meio de entretenimento onde mesmo muitos ainda que acreditem ser um meio de entreter e divertir crianças possa ainda a significar muito para muitos adultos.


            No Brasil existiram muitos que contribuíram para a formação desta arte, como Ziraldo, Mauricio de Souza, Angeli, Clauco, Mozart Couto, Julio Shimamoto, Flavio Clim, Fabio Moon e Gabriel Bá, Danilo Beiruth, Caeto Melo, Daniel Galera, Ulisses Garces e muitos outros, lembrando, que estes vieram de épocas diferentes assim como Ziraldo e Mauricio de Souza, que compõe a velha guarda dos quadrinistas brasileiros, os demais outros compõe períodos distintos e influenciaram muitos outros e hoje influenciam e criaram influenciadores desta arte, não só eles, mas todos tiveram o mesmo motivo, de poder passar suas estórias e fantasias para o quadro a quadro com a arte seqüencial entre balões e ações, onomatopéias e rasuras. Usaram do lápis, papel, caneta, borracha e nanquim os precursores de suas careias e assim influenciando muitos outros a se expressarem suas fantasias e diálogos entre tantos e tantos personagens com inúmeras falas em numerosos balões.


Texto: Wolferson

quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Feliz 2014

Agora voltando com tudo novamente em uma nova era! 

Feliz ano novo! Ou devemos abordar para uma questão mais realista ou pessimista utilizando da frase “Feliz ano novo?”, uma tendência vista como negativa e antiquada, mas se fizermos uma observação astronômica e tanto quanto cósmica podemos ver que completamos assim dizer mais um movimento de translação em volto de nosso verdadeiro ASTRO que dependemos tanto o SOL, adorado até hoje por inúmeras nações e mitologias religiosas tanto antigas como novas que ainda sobrevivem ainda hoje nestes tempos de uma falsa idolatria cientifica. Digo que é uma falsa idolatria científica pelo simples fatos de muitas pessoas acreditarem em muitos produtores de tecnologia de comunicação, têxtil e alimentício, não devo citar marcas, mas quando passamos por problemas de saúde, segurança e aprendizado, “Só Deus pode salvar”, sim quem deveras crê nisso, continue a acreditar, é bom, mas devemos pensar e acreditar no profissional que nos atende nessa área, se ele é ruim e nos coloca em risco até mesmo quem é ateu às vezes utiliza de tal frase, demonstrando que ninguém quer se ferrar futuramente com tal pessoa. 
Não digo que é errado ter alguma idolatria, sim devemos ter a quem adorar e acreditar, digo ter fé, esta não se encontra em objetos e rituais, se encontra em seu âmago e você é incumbido de colocar o valor em tais atos ou objetos dando a ele uma importância tida como única vista pelo seu ponto de vista. Até mesmo pessoas, poxa! Vivemos em uma sociedade, temos um relacionamento social e individual em uma sociedade moderna, ou melhor, tida como moderna, claro que do ponto de vista tecnológico e não social, de certo modo estamos engatinhando do ponto de vista social, Friedrich Nietzsche já disse em um de seus livros “Somos o malabarista e nos encontramos no meio da corda entre o macaco até o super homem (Ubermach), enquanto a platéia nos assiste e deseja ferozmente que caiamos”. Se analisarmos esse é um ponto de vista um tanto quanto atual sendo que tal escrita tem mais de 100 anos. São inúmeros fatores que levam a acreditar e praticar certas crenças e certas atitudes em sociedade, afinal temos data de validade e somos perecíveis no mundo tido como material ou melhor dizendo orgânico. Família, amigos, colegas, conhecidos, relacionamentos, inimigos (sim de certa forma nos relacionamos com pessoas que são desprovidas de graça) e desconhecidos. De certa forma segue esta linha, mas não tão fácil assim, muitos termos e posições se entrelaçam e se sobrepõe ainda mais hoje em dia, temos familiares odiados, amigos desconhecidos, relacionamentos perecíveis e assim vai. 
E o mundo não para de girar gente! Quero dizer que não é devidamente preciso possuir um grande grau etílico no sangue para saber de tal fato, estudar é preciso, pois depende de você saber em qual posição da rédea quer estar, e digo isto não como do ponto de vista econômico, pois se você não é capaz sempre estará à frente com um condutor lhe chicotando sem parar, digo do ponto de vista do saber. Saber é poder, mas isso não se intitula nos tempos atualíssimos, se fosse assim não teríamos tanto idiotas no comando, em demais áreas, seja política, social, musical, artística e até religioso. 
O mundo se sustenta em um positivismo frágil e débil sobre milhares de corpos de trabalhadores de outras regiões tidas como pobres ou subdesenvolvidas, hora você acha que seu governo é bom por dar casas e um vale alimentício. NÃO, ele não é, até por que o governo nunca é feito por um homem só, existe um “corpo” de trabalho que depende de muitos, com diferentes funções em diferentes setores, e você é mais um em seu trabalho, como um relógio deveria ser, se todas as engrenagens não estiverem de acordo, ele não funciona, e é o que ultimamente é visto. 
Então para finalizar tal texto de ano novo, eu digo, que não mudou nada, com essa virada de ano, muitas coisas acontecem no mundo, ou melhor em seu mundo, intrigas, mortes, problemas emocionais o circundam seja dentro ou fora de seus círculos sociais, ou dentro de você, inúmeros crimes são cometidas para com pessoas inocentes e que batalharam para conquistar bens materiais ou pessoais. Muitos são tirados a vida bem cedo, por motivos pífios ou tido como não pífios, reações em assalto, estupro, violência para com idosos, overdoses de medicamentos, psicotrópicos legais ou ilegais, por sentimentos de dor tão arraigados que não fazem sofrer e não buscar o próximo. 
Que este seja especial, próspero, vindouro de alegria e amores, para todos, mas isso não depende desta frase, depende se eu acredito nela ou não, e se eu como credor de tal frase coloco ela em prática e realizo para com os outros, o que eu desejo para mim e para meus próximos. Pois se você apenas a diz, ela se torna simples palavras ao vento, e se perdem para todo o sempre. Então tuas palavras devem ser anunciadores de atos óbvios que você já venha em seguida a realizá-los.
Então até a próxima e tenha um Feliz ano de 2014, com muitas alegrias, tristezas, realização, problemas e dificuldades, mas que acima de tudo tenha FORÇA, e VONTADE de pode realizar o que deseja e superar o que lhe oprimi.